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Alto Paraíso terá escola modelo com foco em Sustentabilidade de acordo com metas da ONU


No começo desse ano o Educandário Humberto de Campos foi escolhida para o processo de transição de modelo tradicional para um modelo de escola inovadora no município de Alto Paraíso de Goiás. Escolhida pela Secretaria de Educação, Cultura e Esporte (Seduce), a escola faz parte de um projeto piloto que tem relação direta com a construção da Escola do Bem Viver, no âmbito da implantação dos 17 Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS) e da Agenda 2030 da Organização das Nações Unidas (ONU) no Estado de Goiás.


Imagem Ilustrativa

O Educandário Humberto de Campos (EHC) foi um dos primeiros trabalhos que a comunidade da Cidade da Fraternidade passou a oferecer às crianças da região, que não estudavam por não terem uma escola por perto. Foi assim que em 1966, quase 3 anos após a fundação da Cidade da Fraternidade, nasceu o Educandário, sob a denominação Escola Estadual Humberto de Campos

Transição para um Modelo Inovador

de Sustentabilidade

A proposta tem foco na sustentabilidade e a ideia é estimular o aluno a ter compromisso com a natureza, com energia, alimentação, plantação e consumo consciente na teoria e na prática. As atividades na escola começaram com os alunos fazendo algumas plantações e passando por um Censo de Perfil.

A coordenadora do projeto na pasta, Luz Marina Alcantara, conta que a iniciativa faz parte da ação macro “Território do Bem Viver”, cujo objetivo é transformar os seis municípios que fazem parte da Área de Proteção Ambiental (APA) Pouso Alto, na Chapada dos Veadeiros, em referência nacional no quesito sustentabilidade. Assim, a escola em Alto Paraíso será modelo para unidades educacionais das cidades de Colinas do Sul, Cavalcante, Teresina de Goiás, Nova Roma e São João D’Aliança.

“A meta é colocar em prática o 4º ODS, garantindo

a educação de qualidade, buscando um ensino

fundamentado no contexto da população local e

rompendo os limites da educação convencional”,

afirma Luz Marina, que considera que entre os resultados

a serem alcançados está a justiça social.


Horta com as siglas da escola

Ações De acordo com a diretora o Educandário Humberto de Campos, Stella Tiscornia Selaibe, desde que o projeto teve início, em março deste ano, professores e alunos já plantaram um hectare (10 mil metros quadrados) de mandioca.

“Futuramente também cultivaremos feijão gandu e milho. Esses alimentos permitirão o abastecimento independente na escola. Já o plantio ultrapassará a prática, com o trabalho de sensibilização dos alunos sobre a atividade rural e o uso sustentável da terra.”


https://www.youtube.com/watch?v=xk4MGqVhxPo&t=397s

O ambiente para as aulas também está sendo repensado. Além das salas tradicionais, o Educandário contará com quiosques com vegetação para aulas ao ar livre, que já começaram a ser construídos e tem como objetivo principal aproveitar os benefícios do contato com a natureza.

Outra grande ação prevista no projeto é a instalação de placas fotovoltaicas para captação de energia solar, o que pode ocorrer já em 2018. “Estamos em tratativas na fase de levantamento de dados”, afirma Stella. Segundo ela, a intenção é que além do prédio da escola, 18 residências sejam abastecidas com energia solar. Essa parte do projeto conta com a parceria da Secretaria de Meio Ambiente, Recursos Hídricos, Infraestrutura, Cidades e Assuntos Metropolitanos (Secima) do Estado de Goiás, responsável por enviar os equipamentos e os técnicos para as instalações.

Ao trazer energia limpa para a comunidade também vamos levar às salas de aula informações sobre as crises energética e hídrica, além de permitir o acesso a uma tecnologia que levará à aplicação de conhecimentos em disciplinas como Física, Química e Matemática”,

Menciona Stella. Ela ressalta que o valor destinado às contas de consumo de energia elétrica na escola poderá ser aplicado em outros benefícios, cumprindo o conceito econômico da sustentabilidade


Criação de um Instituto

de Pesquisa em Artes, Educação e Sustentabilidade - Ipe Artes

A criação do Instituto de Pesquisa e Extensão em Arte, Educação e Sustentabilidade (Ipe Artes), que terá sua sede na cidade de Alto Paraíso, foi anunciada durante o evento. A instituição vai atender todo o território da Área de Proteção Ambiental Pouso Alto, que inclui também outros cinco municípios do entorno do Parque Nacional da Chapada dos Veadeiros.

O Ipe Artes vai oferecer, no próximo ano, ações de formação inicial e continuada e cursos em diversas modalidades nos eixos: Arte/Educação, Sustentabilidade, Cultura de Paz e Educação para a Diversidade. O objetivo das ações educativas do Instituto é favorecer o protagonismo e autonomia da comunidade local por meio do desenvolvimento da sensibilidade crítico-criativa e do empreendedorismo social.

A missão do instituto é transformar o território, por meio de parcerias com diversas instituições atuantes na região, em Cidades Educadoras e Comunidades de Aprendizagem, que possam servir, posteriormente, de modelos a serem irradiados para outras localidades.

A escola já recebeu alguns projetos anteriormente como o projeto Semeando o Bioma do Cerrado, da Rede de Sementes do Cerrado.


Sustentabilidade é desafio nas escolas

Projetos verdadeiramente focados no tripé do conceito de desenvolvimento sustentável são raros, de acordo com a assessora técnica do Conselho de Sustentabilidade da Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Estado de São Paulo (FecomercioSP), Cristiane Cortez.

“Isso porque além de muitos projetos não sensibilizarem os alunos para a busca da redução dos impactos negativos que nossos hábitos provocam, muitas escolas acabam não trabalhando a sustentabilidade em sua integralidade, apenas com foco ambiental.”


Portal de entrada para a cidade de Alto Paraíso de Goiás

Cidade sustentável

O município de Alto Paraíso foi escolhido para ser piloto do programa e deve se tornar referência de sustentabilidade no País. O compromisso foi firmado pelo governo estadual, em nome do governador, e conta com o apoio técnico da prefeitura local e de organizações da sociedade civil, representadas pela Associação Awaken Love, liderada por Sri Prem Baba.

>> Confira: Projeto visa transformar Alto Paraíso em referência global de sustentabilidade econômica, social e ambiental

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